Um dia antes da vinda da presidente Dilma
Rousseff (PT) e do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Pernambuco, o
governador eleito Paulo Câmara (PSB) criticou o atraso nas obras do Arco Viário
Metropolitano, que ajudará a escoação da produção da Fiat, construída no
município de Goiana, na Mata Norte do estado. A polêmica fica em torno do
lançamento do edital para trazer as empresas, que ainda não tem data definida.
“Esperamos que o governo cumpra sua promessa”, declarou.
A obra, que é responsabilidade do
Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), já foi adiada
inúmeras vezes. Sobre o caso, Paulo Câmara afirmou que espera que a presidente
Dilma cumpra o compromisso com Pernambuco. “Se a partir de 2015, ela não
cumprir, é que vamos ver as medidas a serem tomadas. Até 31 de dezembro, a
gente confia que a presidente Dilma vá resolver essa questão e cumprir o que
ela se comprometeu a fazer com os pernambucanos”, declarou o governador eleito,
depois de uma reunião com Arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando
Saburido, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
localizado no bairro da Boa Vista.
O socialista comentou também sobre o futuro
do PSB, que devem ser discutido após o segundo turno das eleições
presidenciais. Indagado sobre a formação da executiva do partido em Pernambuco,
Câmara, que foi escolhido para ser vice presidente da sigla, defendeu a
permanência de Silenio Guedes no comando do partido no estado. 'Sileno vem
fazendo um bom trabalho e não vejo nenhum tipo de restrição sobre a forma que
ele vem atuando no PSB. Claramente vamos discutir no âmbito da executiva, mas
há uma tendência de que Sileno possa continuar trabalhando”. Sobre uma possível
fusão com o PPS, o socialista esquivou-se, mas deixou a possibilidade em
aberto.
Do Diário de Pernambuco
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