Após
cerca de quatro horas dedicadas ao aprendizado, alunos e professores que
participaram do Aulão do Projeto Educação, em Arcoverde, neste sábado (30),
saíram com novas experiências de vida. Os estudantes puderam obter dicas
essenciais para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ficar mais afiados
para a reta final de preparativos, já que a prova acontece em novembro. Por sua
vez, os professores também saem renovados, diante da troca de experiências e
também do contato direto com tantos alunos. Ao todo, foram 4 mil participantes
do aulão do interior deste ano, com jovens de 93 municípios e 116 escolas
estaduais.
O
evento, que acontece em uma parceria entre a Rede Globo Nordeste e a Secretaria
de Educação de Pernambuco, colocou os alunos na estrada, para uma viagem que
tinha a finalidade da educação. O momento, entretanto, também foi de encontro
de amigos, e de rever os colegas das outras cidades. Além da atenção à
resolução de questões, a descontração fez parte.
Da
Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) de Floresta, as estudantes Jennifer
Xavier, Joana Mércia e Isabela Gomes encontraram as amigas de Arcoverde,
Monalisa Oliveira e Suellen de Carvalho, durante o aulão. "Claro que
estamos nos preparando, mas é bom conversar com as amigas que estão passando
por esse mesmo momento de estresse para lidar melhor", falou Joana.
Como
a finalidade era realmente revisar conteúdos importantes, os olhos ficaram
atentos e as apostilas, preenchidas com as anotações. Silvio Saraiva, Robson
Luan e Jadson Oliveira, da Erem Panelas, querem cursar engenharia e acharam as
dicas de humanas essenciais, porque o atual modelo do Enem pede que o aluno
saiba de tudo um pouco. "A gente está estudando para tentar passar no
vestibular. E qualquer chance é ótima para aprender ainda mais. Desde o começo
do ano que me preparo, mas as revisões são muito importantes também nessa
reta final", disse Silvio.
Se
os alunos aprenderam, os professores que deram as aulas também se dizem muito
satisfeitos com o projeto. Ricardo Gomes, de história, acredita que o evento
pode despertar o interesse dos estudantes. "Muitos alunos que vêm
até aqui podem perceber, pela estrutura que eles encontram, que são
significantes, que podem buscar algo maior. Então, esses aulões, para mim,
funcionam muito a médio e longo prazo. Se ele não passar esse ano, pelo menos
está desperto que pode chegar longe", comentou.
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